Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Não se discute que muito se é exigido daquele que muito recebe. Mas e quanto ao destino dos atribuídos a responsabilidades imensuráveis antes do direito à escolha?

O terceiro protagonista de Crônicas de Cámenem sustenta um fardo que consome seus dias. Garibaldi é soberano do reino de mesmo nome, constantemente agindo em prol de seus súditos. Mesmo quando sua governança envolve altas doses de sacrifício e resignação.
É um monarca plácido, mas que carrega sentimentos de culpa e esconde de seus colaboradores mais próximos uma pitada de insegurança. A explicação para seu estado de espírito provém do passado: desde cedo vivenciou e superou traumas, com o depósito de muitas expectativas sobre seus ombros.
O mais recente a morte de um importante amigo, pela traição de um de seus então conselheiros, Almedin. O responsável fugiu impune, restando o pesar consumador.
O tempo voa, um herdeiro é esperado à medida que o rei envelhece. Mas Garibaldi tem anseios não correspondidos. Está fechado em seus devaneios, muitos dos quais não observa refletidos em nenhuma alma que possa tomar como par. É exigente, porém desafortunado, enquanto não encontra uma candidata à pretendente.
E agora, distante da juventude, dos tempos áureos em que as possibilidades se voltavam ao príncipe herdeiro, resta ao rei a pressa e o dever de consumar um matrimônio que preserve a linhagem real e a confiança do povo.
Quando sombras do passado ressurgem, o caminho talvez revele uma resposta para todas as dúvidas.
Quer saber mais sobre Garibaldi? Tu descobre lendo as Crônicas de Cámenem.
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